Por Patrícia Esteves
A tentação é uma realidade a que nenhum cristão poderá fugir. Está presente nos grandes e nos pequenos momentos, muitas vezes silenciosa, às vezes brutalmente explícita. Não importa a maturidade espiritual ou o tempo de caminhada, todos enfrentam o desafio de como resistir às muitas armadilhas que nos afastam do caminho de Deus? A resposta, embora simples, exige entrega, pois única maneira de lutar contra a tentação é depender totalmente do poder de Cristo.
A história mostra que confiar apenas na própria força é um erro antigo. Jerry Newcombe, diretor executivo do Providence Forum, alerta que “até a morte, a tentação do pecado está sempre conosco, mas pela Sua graça podemos ser fortalecidos para resistir a ela”. A confiança exagerada na própria capacidade, sem a dependência da graça divina, se torna um campo fértil para quedas espirituais, segundo ele.
Subestimar a tentação é brincar com fogo. “Se brincarmos com fogo, nos queimaremos”, comenta Jerry. A tentação, se não for enfrentada logo no primeiro impulso, ganha força. Muitos acreditam que podem “controlar” o pecado, experimentando limites e depois recuando. Mas essa lógica se revela ilusória.
A cada concessão, a resistência diminui. E, como lembra Newcombe, “ceder à tentação leva a uma derrota ainda maior. Assim como a vitória sobre a tentação leva a uma vitória ainda maior”. Cada escolha fortalece uma inclinação, ou para a santidade, ou para a queda.
A vitória contra a tentação, então, não é conquistada pela dureza da vontade, mas pela rendição ao auxílio divino.
Resistir ao pecado é mais do que preservar uma boa reputação ou manter uma consciência tranquila. É reconhecer o custo altíssimo da redenção. “Por que resistimos ao pecado? Porque é morte, e porque é tão odioso para Deus que colocou Seu Filho na cruz”, diz o ministro.
Cada decisão de ceder ou resistir carrega um peso espiritual. Vencer a tentação é honrar o sacrifício de Cristo e participar, ainda que de forma pequena e frágil, da Sua vitória.
Lutar contra a tentação não é uma batalha pontual, mas uma postura diária de humildade, vigilância e dependência. É admitir a própria vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, confiar com esperança na força que vem do alto. Não existe atalho, nem soluções humanas duradouras. Só há uma maneira de lutar contra a tentação como cristão: em Cristo e por meio Dele. Com informações de Christian Post